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Não se sabe ao certo se seria uma estratégia, rejeição
popular ou se defato sejam limitações físicas, algo que gira em torno do nome
do presidente Lula são especulaçoes sobre uma possível sinalização de não
disputar as próximas eleições no próximo ano.
A declaração, considerada inédita, surpreendeu os
ministros presentes.
Segundo relatos, Lula condicionou a decisão à sua saúde e
mencionou casos que colocaram sua vida em risco. Entre os pontos, o petista
citou uma viagem ao México, em outubro de 2023, quando um problema técnico
obrigou a aeronave presidencial a voar em círculos por cerca de cinco horas
antes de pousar em segurança.
O esquerdista também dirigiu-se à cirurgia na cabeça que
realizou após uma queda no banheiro, um incidente que, segundo ele, poderia
ter sido fatal sem o procedimento emergencial.
Apesar de cogitar a possibilidade de não concorrer, Lula
pediu empenho dos ministros para garantir a vitória do governo nas eleições
de 2026, independentemente de quem seja o candidato. Nos bastidores, a
avaliação entre os auxiliares é de que Lula deve, sim, ser o nome do PT, já
que não há, no momento, um sucessor com a mesma capacidade de articulação.
Durante a reunião, o presidente também criticou partidos
que integram formalmente a base aliada, mas evitam se comprometer publicamente
com o governo, como PSD, MDB, Republicanos, União Brasil e PP. Ele cobrou que
ministros dessas legendas atuem para assegurar o apoio dessas siglas no
Congresso e em eventuais alianças.
“Estamos chegando no processo eleitoral e a gente não sabe
se os partidos que vocês representam querem continuar trabalhando conosco ou
não. E essa é uma tarefa grande para 2025”, disse Lula, em um apelo direto.